terça-feira, 19 de outubro de 2010

Erupção de um vulcão na Islândia

Para você que nunca viu, não tem nenhuma noção ou simplesmente acha bonito, uma erupção vulcânica.

Curiosidades sobre Vulcanismo

  • As lavas podem atingir temperaturas extremamente elevadas. Vinte anos após a erupção do vulcão Jorullo (no México) as suas lavas mantinham uma temperatura suficientemente elevada para acender cigarros.
  • Os blocos vulcânicos lançados durante uma erupção vulcânica podem atingir dimensões superiores a um carro.
  • Existem vulcões que estão em permanente actividade, como o vulcão Stromboli, na Sicília.
  • Os rios de lava mais rápidos são os do vulcão Mauna Loa, no Havai. Podem atingir a velocidade de oito metros por segundo.
  • Em Java, 1815, o vulcão Tambora, lançou para a atmosfera uma quantidade tão grande de cinzas e pó, que, durante vários meses, o Sol ficou parcialmente obscurecido.
  • Um vulcão que esteja sem actividade há mais de 100 anos não se considera extinto, está apenas adormecido podendo em qualquer altura entrar em erupção.
  • A explosão do vulcão Krakratoa em 1883, libertou uma energia cinco vezes superior à de uma bomba atómica.
  • As erupções submarinas, de uma maneira geral, são muito mais explosivas do que as continentais. Isto deve-se ao facto de a água entrar pela abertura e se misturar com magma quente. A explosão lança uma densa massa de fragmentos através da abertura. Os primeiros arrastam outros mais pequenos, parecendo foguetes à distância.
  • Os terrenos vulcânicos são terrenos muito férteis. Neles, mesmo à superfície, qualquer semente ou planta (algumas até trazidas pelo vento) brotam com muita facilidade. Daí serem procurados pelas populações que obtêm uma maior produtividade, embora possam correr riscos.
Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/

Aproveitamento das Erupções

É possível tirar proveito de uma erupção vulcânica?
Na encosta do vulcão Etna, na Itália, a 2942m acima do nível do mar, localiza-se um reservatório, onde especialistas pesquisam permanentemente o gigante encapotado de neve e enchapelado de fumaça. Devido à altitude, apesar da contínua atividade da cratera e das fumarolas, a temperatura é muito baixa. Para resolver o problema de aquecimento, os estudiosas desenvolveram um processo muito econômico, pois aproveita as condições locais: canalizaram para o observatório o vapor de água que se desprende de uma das fumarolas ali existentes. O aproveitamento do calor vulcânico vem sendo explorado também no Japão e na Nova Zelândia. Entre outros benefícios dos catastróficos fenômenos vulcânicos podemos referir a exploração do enxofre produzido pelas solfataras; ou do gás carbônico das exalações, aproveitado industrialmente na França e na Alemanha. Notemos ainda que os solos vulcânicos, ricos em sais minerais, são favoráveis à agricultura.

Fonte: http://www.ravpage.hpg.com.br/

Falsos Vulcões

Existem ainda outros fenômenos que, embora apresentem características semelhantes, não estão relacionados em absoluto com atividades vulcânicas. Chamam-se, por isso, pseudovulcões. Fontes ardentes: são emanações de gás natural, bastante inflamável. Quando esse gás pega fogo pode queimar durante anos. Vulcões de lama: são em geral pequenos cones de lama borbulhante. Têm origem em bolsões de lama existente no subsolo e que assoma à superfície por efeito de gases nela dissolvidos. Alguns vulcões de lama próximos ao mar Cáspio, na União Soviética, atingem 300m de altura, mas constituem exceções.

Fonte: http://www.ravpage.hpg.com.br/

Vulcões sobre a Terra



Embora uma erupção vulcânica seja um fenômeno que não passa despercebido, não se sabe quantos vulcões existem na Terra. Calcula-se que 450 vulcões já estiveram em atividade desde a Pré-História e todos eles podem ser considerados ativos ou latentes. Sabe-se ainda que a maior ocorrência de vulcões se verifica nas proximidades das costas marítimas. Muitos vulcões não são percebidos porque se encontram no fundo dos mares.

Só se manifestam durante a erupção e, mesmo assim, se a profundidade não é muito grande. Quando um vulcão marítimo irrompe a pouca profundidade, o contato da lava ardente com a água fria pode provocar violentas explosões. Se o tempo de erupção for longo, as escórias depositadas podem formar montanhas tão altas que chegam a emergir, dando origem a ilhotas. Um exemplo disso aconteceu na Itália em 1831. Entre a Sicília e a ilha de Pantelleria surgiu uma ilhota, de origem vulcânica, que recebeu o nome de Ferdinandea. Constituída de cinzas e escórias, durou poucos meses, pois foi destruída pelas ondas. 



Fonte: http://www.ravpage.hpg.com.br/

Que elementos são expelidos em uma erupção vulcânica?



Além da lava fluída, a cratera de um vulcão expele outros materiais. Gases: podem atingir quantidades incríveis. São perigosos porque contêm substâncias tóxicas, como o ácido clorídrico e o dióxido de enxofre. Vapor de água: forma-se durante a erupção. Oferece riscos devido às altas temperaturas que atinge. Cinzas: partículas muito finas, resultantes da pulverização da lava pela explosão dos gases. Alcançam grandes alturas e pontos longínquos. Areias: fragmentos maiores que, por isso, se depositam a distância menores. Escórias: ou lapíli, são fragmentos de lava, cujo o tamanho varia de 5mm a 5cm. Bombas: pedaços de lava semi-sólida que assumem forma esférica pelo movimento de rotação que adquirem. Às vezes, explodem ao atingir o solo, devido aos gases que contêm. Pedaços de rocha e blocos de lava sólida: materiais que permanecem na cratera quando cessa a erupção. 


Fonte: http://www.ravpage.hpg.com.br/

Vulcões Ativos e Extintos

Os vulcões ativos se manifestam por meio de erupções contínuas ou intercaladas com períodos de repouso. Extinguem-se quando esgota o material do reservatório magmático. Vulcões aparentemente extintos podem constituir perigo. Às vezes, a cratera está só parcialmente obstruída pela lava que, ao esfriar, solidificou; no interior do vulcão, porém, a pressão dos gases aumentada consegue vencer a resistência da lava solidificada, e o vulcão explode com violência.

"Portanto, evite passear por aí em vulcões aparentemente extintos, eles podem explodir, pode até ser letal" - Dica de Mateus Souza, Estudante. 

Fonte: http://www.ravpage.hpg.com.br/ 

Movimento de Convecção

Convecção dentro do manto da Terra é a força motriz da tectônica de placas. A convecção do manto é o resultado de um gradiente térmico: o manto inferior é mais quente do manto superior, e por isso é menos denso. Isso cria dois tipos principais de instabilidades. No primeiro tipo, plumas elevam-se do manto inferior, e as correspondentes regiões instáveis da litosfera gotejam de volta para o manto. No segundo tipo, placas oceânicas em subducção (que constituem a maior parte da camada térmica limite superior do manto) mergulham de volta para o manto e se movem para baixo para a fronteira núcleo-manto. A convecção do manto ocorre em taxas de centímetros por ano, e leva na ordem de centenas de milhões de anos para completar um ciclo de convecção.
 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Convec%C3%A7%C3%A3o_natural

Como nasce um vulcão?

Sob a crosta terrestre, a profundidade de 30 a 90 km, existem "lagos" de rochas fundidas pela elevada temperatura existente (até 1500°C). Essas rochas recebem o nome de magma (em grego, "material pastoso") e o local  onde se encontram denomina-se reservatório magmático. O magma é circundado por rochas sólidas, como se estivesse submetido a enorme pressão. Nessas paredes de rocha, sujeitas aos movimentos internos da crosta terrestre(movimento de convecção), podem surgir algumas fendas, fazendo com que a pressão no interior da bolsa magmática diminua; em consequência, o magma torna-se mais fluido e capaz de penetrar pela fissura aberta. 
Pode ocorrer também que o magma abra caminho até a superfície pelos pontos em que as rochas são mais frágeis; nesse caso, ocorrerá o nascimento de um vulcão. A passagem aberta pelo magma é uma espécie de túnel que se denomina conduto vulcânico ou chaminé. Esse túnel termina na cratera do vulcão, por onde sai a lava (nome do magma quando atinge a superfície). A lava e os detritos expelidos pela cratera depositam-se em suas bordas: o material grosso e pesado nas proximidades e os materiais mais leves a distância maiores. Acumulando-se nas sucessivas erupções, as lavas e os detritos vão construindo o cone vulcânico.

Fonte: http://www.ravpage.hpg.com.br/

Vulcões no Brasil

Já existiram vulcões no Brasil?


Sim. O vulcão mais antigo já encontrado até hoje, inclusive, é brasileiro."Um vulcão se forma geralmente em regiões onde há encontro de placas tectônicas. Essas placas ficam na camada mais superficial da Terra, que está sempre em movimento causando o afastamento de alguns centímetros por ano entre os continentes", diz o geólogo Caetano Juliani, professor do Instituto de Geociências da USP. Isso aconteceu quando o Brasil estava justamente sobre uma área de encontro de placas, há milhões de anos. Hoje, ufa!, saímos da zona de perigo. Com a movimentação das placas, parte das rochas se funde, dando origem ao magma, substância viscosa que pode chegar a mais de 1 000 ºC. Quando o magma emerge (junto com gases do interior do planeta), forma-se um vulcão - mas as paredes do cone, mais resistentes, não se fundem. Já o vulcanismo fissural rola quando as placas se afastam e abrem caminho para um magma mais líquido e menos explosivo. Há ainda vulcões com uma cratera principal e outras menores. Se o magma nas profundezas acabar, o vulcão se extingue e deixa apenas alguns focos de rochas vulcânicas - fato que ocorreu com os vulcões brazucas!
No Brasil de milhões de anos atrás, os vulcões iam da Amazônia a Santa Catarina:
GIGANTE ADORMECIDO
A região amazônica abriga o vulcão mais antigo já descoberto, com cerca de 1,89 bilhão de anos. Ele é parte de uma província de rochas vulcânicas chamada de Uatumã, que se espalhava sobre Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima e até Venezuela e Suriname. A altura original do vulcão, próximo ao rio Tapajós, pode ter chegado a 400 metros.

NA MAIOR FISSURA
Sem muita cara de vulcão, este foi formado há 140 milhões de anos, quando as placas se movimentavam em sentidos opostos. Nessa época, o Brasil quase foi partido ao meio: surgiu uma fissura que saía do Mato Grosso, passava por Paraná e Santa Catarina e chegava ao Uruguai. De lá vazou lava que cobriu uma área de 1,2 milhão de km2.

ARQUIPÉLAGO VULCÂNICO
Quem curte as belas paisagens do arquipélago de Fernando de Noronha nem imagina que, há 12 milhões de anos, aquilo era um conjunto de vulcões, com base a 4 mil metros de profundidade. Geralmente, os vulcões submarinos se solidificam rapidamente por causa do choque com a água fria, mas o vulcanismo intenso fez o magma emergir e formar as ilhas e ilhotas.

HERANÇA CALIENTE
Há 70 milhões de anos (quase nada em tempo geológico), a região onde fica a cidade mineira de Poços de Caldas estava a pleno vapor. A temperatura de 30 ºC das águas de lá é herança dessa época. Quando o vulcão estava ativo, a lava cobriu a região e, com o tempo, se solidificou e foi coberta por rochas, que lentamente foram roubando o calor da lava.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/

Sobre o blog e os autores

Nós, Geandro Apolinário, Guilherme Matos, Mateus Souza, Pedro Henrique Pereira, alunos do IFC(Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense)-Unidade Urbana de Sombrio, juntamente aos nossos professores, apresentamos um blog com o tema Vulcanismo, com o intuito de postar informações sobre este fenômeno natural e ajudar outros internautas que estejam pesquisando sobre tal assunto.